terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Autenticidade e Transparência da Rede



Debater a autenticidade e a transparência da rede trará de volta alguns dos autores já abordados nas temáticas anteriores.
Quando Baudrillard nos fala de simulacros e simulações, de vivência em hiper-realidade será possível encontrar transparência e autenticidade no ciberespaço?
Ao assumir que vivemos num conjunto de momentos ludibriados, assumimos, que somos uma espécie de camaleões. Dependendo da ocasião revelamos uma cor diferente. E se trajamos uma cor consoante a situação não será de todo possível transmitir autenticidade e transparência.
Castells diz-nos, “A ‘sociedade em rede’, tem como base o estudo das TIC (tecnologias da informação e comunicação) e como estas mexem com as relações humanas.’
É um sistema de nós interligados. E os nós são, em linguagem formal, os pontos onde a curva se intersecta a si própria. As redes são estruturas abertas que evoluem acrescentando ou removendo nós de acordo com as mudanças necessárias dos programas que conseguem atingir os objectivos de performance para a rede.”

É um sistema de nós interligados.” (Castells, 2006) E quem somos nós? Somos capazes de nos identificar?
Neste mundo emergente, na era da globalização, a perda de identidade é uma constante. Tudo o que faz parte de nós, as crenças, os gostos, os saberes, são moldados consoante a sociedade em que vivemos. E a verdade é que neste momento vivemos numa sociedade virtual – uma cibercultura num ciberespaço.

Não quero com isto dizer que nãoautenticidade e transparência de rede, até porque segundo Lévy, o mundo virtual “não se trata de modo algum de um mundo falso ou imaginário. Ao contrário, a virtualização é a dinâmica mesma do mundo comum, é aquilo através do qual compartilhamos uma realidade. Longe de circunscrever o reino da mentira, o virtual é precisamente o modo de existência de que surgem tanto a verdade como a mentira”, ou seja, há a realidade e depois há o irreal, há o autêntico e o inautêntico, a transparência e a ausência de transparência.
Dependerá sempre de mim, do meu eu, fazer uma triagem da informação que recolho do ciberespaço de forma a evitar esta falta de autenticidade e transparência.



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